segunda-feira, 22 de junho de 2009

A ditadura militar no Brasil - 3 - Jango, Ascensâo e Queda


Esse terceiro volume da série sobre a ditadura no Brasil trata sobre a era Jango, sua ascensão e queda e como se deu o movimento de criação da base de sustentação civil da ditadura.
Fonte: Extraído da “Coleções Caros Amigos – A ditadura militar no Brasil – A historia em cima dos fatos” fascículo 3.

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Fascículo em formato cbr(imagens compactadas)

Diretório onde se encontram os fascículos


Introdução:
Parlamentarismo á brasileira
Solução de compromisso ou golpe branco?
Vimos nos dois primeiros fascículos como a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de 1961, abriu grave crise institucional. Normalmente, bastava obedecer à Constituição, o vice tomaria posse, e o país iria em frente. Mas não havia condições “normais”.
O vice João Goulart, o Jango, não agradava aos direitistas civis “raivosos”. Menos ainda aos militares cevados no anticomunismo, no contexto da Guerra Fria insuflada pelos americanos para opor o capitalismo ao socialismo. Jango lhes parecia “perigoso” - herdeiro de Vargas, acenava com “reformas”, ascensão das classes trabalhadoras, não tinha preconceito contra esquerdistas em geral.
Já o tinham alijado do governo em 1954, quando ministro do Trabalho de Getúlio, propôs aumento de 100% no salário mínimo, em 1955, tentaram impor à nação, nas eleições presidenciais de outubro, um candidato único civil e “apoiado pelas Forças Armadas” – para evitar que Jango formasse com JK a chapa que, como temiam, sairia vencedora; eleitos os dois, tentaram impedir a posse.
Agora, com a renúncia de Jânio, queriam até impedir a volta de Jango ao Brasil – estava na China em visita oficial.
Para evitar o conflito, o conciliador Jango aceitou a “solução de compromisso” que implantou o parlamentarismo no país, pela emenda constitucional n° 4; ela revia um plebiscito para o início de 1965, nove meses antes do fim de seu governo o povo decidiria se o parlamentarismo ficava ou voltaria o presidencialismo.
A manobra, espécie de “golpe branco”, desagradou aliados de Jango. Mas ele trabalharia pela volta do presidencialismo. Queria governar e não apenas reinar – “ser a rainha da Inglaterra”, como se dizia.

Resumo:

  • A herança de JK: dívidas, inflação

  • Congresso conservador, gabinete conservador

  • Brizola, pedrinha no sapato americano

  • Jango pronuncia as palavras mais temidas

  • A greve vitoriosa pelo 13° salário

  • O sistema de gabinete vai por água abaixo

  • Democracia para o reacionário é desordem

  • Xô, parlamentarismo!

  • Pensando em 1956, até a direita votou “não”

  • Enfim, Jango à frente do poder executivo

  • Ouro por ferro velho

  • A forca do operário é a fraqueza do plano

  • Pela vontade daquele Congresso, jamais haveria reformas

  • Inimigos agem à solta e os aliados nada podem fazer

  • O projeto Reformas e Base ruiu porque não chegou ao povo

  • A peca que aterrorizou Castelo Branco

  • Palavras ameaçadora para os generais

  • O que eles disseram na introdução do livro, publicado em 2006 pela L&M Editores

  • Três figuras:

  • Brizola - O Engenheiro

  • Lacerda – Corvo conspirador

  • Jango – Estancieiro esclarecido

  • Até dom Paulo, defensor dos direitos humanos, saudou o golpe

  • Chega o padre da CIA

  • A reviravolta diante da violência

  • Uma visita de cortesia armada até os dentes

  • “Cabe ação imediata”

  • “A coisa mais importante que aconteceu no hemisfério”

  • Brasil adota conceito da Guerra Fria

  • A “bestinha” nocauteia o “turco”

  • As armas, onde estavam as armas?

  • ”64 foi isso pra mim”

  • Conspiração escrita, falada e televisionada

  • “O país estará em frangalhos”

  • Jornalistas se arrependeram do apoio, patrões se ajeitaram

  • O que queria os homens da foice-martelo?

  • Os últimos a resistir

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