A manifestação das relações de poder nos movimentos grevistas
Magali de CASTRO
A greve na escola pública de Minas Gerais é um acontecimento freqüente nos últimos anos, sendo o calendário das escolas entrecortado por greves de professores e funcionários. No trabalho de campo, tivemos oportunidade de analisar os registros sobre greves anteriores e de participar das atividades das escolas durante a greve do 1º semestre de 1992. Pudemos, então, constatar os seguintes tipos de manifestação das relações de poder nos momentos de greve.
A relação de poder mais forte é a dos órgãos governamentais sobre a escola. Estes têm nas mãos o poder de negociar e de aplicar sanções aos grevistas. Deixando que a greve evolua num primeiro momento, fazem, com as lideranças, negociações que não são aceitas e, quando julgam conveniente, utilizam, como instrumento de poder, o corte de ponto e de salários.
A relação dos diretores com seus funcionários é a mais incômoda no período de greve: como elementos de confiança do sistema, obrigam-se a uma atitude prudente, não participando ativamente dos movimentos grevistas e tornam-se os portadores das mensagens ameaçadoras dos órgãos administrativos. Como profissionais do ensino, eleitos por seus colegas e pelos pais, sentem-se no dever de apoiar os colegas que o elegeram e de também lutar pelo seu salário que, apesar de ser um dos maiores da escola, encontra-se na mesma situação de defasagem dos outros profissionais. Este meio de campo complicado exige do diretor um "jogo de cintura", do qual depende a manutenção de um ambiente favorável às relações democráticas após o período de greve.
As relações dos professores entre si, nos períodos de greve, revelam as divergências e os conflitos existentes entre aqueles participantes do Sindicato e os não-participantes. Os primeiros são os que ocupam o espaço nas reuniões para transmitir as definições sobre a greve, as assembléias que serão realizadas, as manifestações etc. Os outros reagem às mensagens de seus colegas participantes de diferentes formas: questionando-os sobre o estágio das negociações e as possibilidades de se conseguir algum êxito, como se eles fossem seus advogados na causa que é também sua; manifestando total indiferença, como se a greve não fosse problema seu, e reagindo contrariamente, dizendo que não vão a nenhuma manifestação, que a greve só atrapalha o calendário e não dá em nada e até mesmo acusando os sindicalizados de petistas desordeiros.
Geralmente os pais, alunos e líderes comunitários têm com os professores uma relação de aliança contra os órgãos governamentais, por considerarem justa a sua reivindicação. Manifestam sua disposição em ajudá-los e sua preocupação em buscar outra forma de luta que não seja a greve que, em sua opinião, além de causar transtornos, não gera mais os efeitos desejados.
A relação do Sindicato com as escolas se estreita nos períodos de movimento grevista, pois geralmente o Sindicato encabeça as greves de professores, organizando o movimento da classe, em assembléias. O SINDIUTE tem papel ativo nas greves, fazendo-se presente nas escolas através dos sindicalizados.
Na época da greve, diferentes atores mobilizam suas forças no sentido de exercerem o poder, seja pelo uso da força, como fazem os órgãos governamentais, seja pela influência social, política ou ideológica utilizada pelos outros atores em relação a seus pares ou a seus oponentes, na luta pela conquista de seus direitos. O poder simbólico, encoberto e conivente do dia-a-dia, cede lugar ao poder manifesto, em relações de luta aparente pela imposição das idéias dos diferentes grupos.
fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-25551998000100002&script=sci_arttext
O Poder Simbólico!
“É enquanto instrumentos estruturados e estruturantes de comunicação e de conhecimento que os sistemas simbólicos cumprem a sua função política de instrumentos de imposição ou de legitimação da dominação, que contribuem para assegurar a dominação de uma classe sobre outra (violência simbólica) dando reforço da sua própria força às relações de força que as fundamentam e contribuindo assim, segundo a expressão de Weber, para a ‘domesticação dos dominados’”
BORDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
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O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q RS T U V W X Y Z
a) As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era Como fica
agüentar aguentar
argüir arguir
bilíngüe bilíngue
cinqüenta cinquenta
delinqüente delinquente
eloqüente eloquente
ensangüentado ensanguentado
eqüestre equestre
freqüente frequente
lingüeta lingueta
lingüiça linguiça
qüinqüênio quinquênio
sagüi sagui
seqüência sequência
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
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a) As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
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Segundo pesquisa realizada pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2005, o Colégio Bandeirantes foi o que mais aprovou estudantes nos cursos mais concorridos da Universidade de São Paulo (USP).
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