segunda-feira, 22 de junho de 2009

A ditadura militar no Brasil - 5 - Governo Costa e Silva


Surge o Ato Institucional 5 e a Operação Bandeirantes ... mais nada a declarar

Fonte: Extraído da “Coleções Caros Amigos – A ditadura militar no Brasil – A historia em cima dos fatos” fascículo 5.

Introdução:
Era um jogador? - Fama de esperto que se fazia de bronco
Antes de tomar posse como sucessor de Castelo, Artur da Costa e Silva dá uma volta ao mundo em cinquenta dias. Visita Europa e Oriente Médio. Seu lema, anunciado numa das paradas vem em frase feita: "Menos política e mais trabalho." Como se um governante não está trabalhando quando faz política. A plataforma de governo ele sintetiza num binómio: Paz e Produção. Banalidade era com ele: "As pedras do caminho não me assustam", disse quando se lançou "candidato a presidente" em meados de 1966. Artur da Costa e Silva, gaúcho de Taquari, nascido em 3 de outubro de 1902, um linha-dura, é visto pelos colegas de 1964 como" mais chefe militar do que o Castelo ", conforme dirá numa entrevista, trinta anos depois, o assessor de Relações Públicas no governo Médici, general Octávio

Costa, que acrescentará: "Costa e Silva, já general, era um homem afeito à jogatina, no baralho ou no jóquei." Octávio Costa nos conduz a concluir que, sendo o jogo "marcante" na vida do colega, houve ousadia de jogador de pôquer quando ele, ao ver o golpe vitorioso, sentou na cadeira de ministro e se auto-intitulou chefe do Comando Supremo da Revolução. Segundo o general Fiúza de Castro, que chefiou a PM do Rio em 1974, Costa e Silva era também "mulherengo, farrísta", e, embora "esperto", "cultivava a fama de bronco". Na percepção popular, seria mesmo bronco, tanto que surgiram várias anedotas sobre o tema, como veremos.

Resumo:
  • Registrado já no século 4 A.C.: “Sucessão em estado de ilegalidade é sempre difícil”

  • Lacerda cedo se arrependeu de apoiar os militares golpistas

  • Jango: “inconveniente” no Brasil, segundo Costa e Silva

  • Acidente esquisito: Que fazia avião de Castelo na zona de treino da FAB?

  • Um incidente fatal

  • Paris, Mundo, Maio de 1968 – I: A imaginação toma o poder, e felicidade é sinônimo de luta

  • Paris, Mundo, Maio de 1968 – II: Partidos comunistas entram em crise no pós-68

  • Primavera em Praga: Tanques russos nas ruas tchecas

  • É proibido proibir: Teve gente que não entendeu nada

  • Chega de Guerra do Vietnã

  • Mártir dos estudantes: Um tiro no coração de Edson Luís

  • À luz de velas e ao som do Hino Nacional

  • Sexta-feira sangrenta: um helicóptero despeja ácido, clima de pânico

  • Parecia Paris, mas não era

  • A Filosofia se retira

  • Frente a Frente, escolas antagonistas travam a Batalha da Maria Antônia

  • Juventude irada no Rio: a indignação dos estudantes explode e contamina até as mãe

  • Passeata dos 100.000

  • CCC ataca: Atores espancados, teatro destruído

  • Todo mundo Preso! A luta dos estudantes acaba na lama

  • Caso Chandler: Metralhado a queima roupa

  • Adhemar armou o bote que se voltaria contra ele mesmo. Os guerrilheiros “expropriaram” seu cofre

  • A ação bem planejada envolveu treze guerrilheiros

  • O maior golpe de uma ação guerrilheira 2 milhões e meio de dólares numa tacada

  • Realidade: uma revista arrebanha leitores e incomoda o governo

  • Ousadia na pauta e no texto

  • Não admitiram cerceamento

  • Algumas matérias:

  • Existe preconceito de cor

  • O gosto que a guerra tem

  • Uma definição jornalística

  • Mulher, ladrão, virador

  • Uma viagem às heróicas greves de 1968

  • Presidente aos 18 anos

  • Enquanto isso em Minas... Coronel ameaça, e mais greves pipocam

  • Dia do Trabalho: Pedrada na cabeça do governador Sodré, fogo no palanque

  • Pelos nossos filhos: “O movimento sindical tinha que assumir a questão ambiental como fundamental”

  • Delfim passou o chapéu

  • OBAN: Fardas manchadas de sangue – Operação Bandeirantes: nasce o repugnante método de combate aos adversários da ditadura

  • Moído e morto a pancadas

  • Médicos examinavam o torturado para determinar se suportava mais castigos

  • Ousado golpe: “Meu Deus, seqüestramos o embaixador dos Estados Unidos!”

  • Olho por olho, dente por dente Delfim passou o chapéu

  • Quatro figuras: Franklin Martins, Vera Sílvia Magalhães, Virgílio Gomes da Silva e Fernando Gabeira

  • Instituições em frangalhos: Governo perde uma parada e responde pesado

  • Golpe dentro do golpe: Com o Ato Institucional nº 5, o governo podia tudo

  • Escureceu o tempo

  • Dias dos cegos

  • Último ato: Junta Militar consegue endurecer o jogo ainda mais

  • O general dizia que ia matar a fome da humanidade

  • Dinheiro de fora veio e engordou a dívida externa

  • O atribulado desfecho do governo Costa e Silva

  • Período sangrento vem aí

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